Cinco novas mortes por dengue são confirmadas no RS; total de vítimas no ano chega a 34
- 22/03/2024
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O Rio Grande do Sul confirmou, na tarde desta quinta-feira (21), cinco novas mortes provocadas pela dengue: quatro homens e uma mulher. Com isso, o estado chega a 34 vítimas da doença apenas este ano.
Segundo informou o Centro Estadual de Vigilância em Saúde, as cinco pessoas apresentavam doenças pré-existentes. A causa dos óbitos foi confirmada e registrada nesta quinta.
Novas vítimas:
- Homem de 83 anos, de Novo Hamburgo (óbito em 15 de março)
- Homem de 34 anos, de Novo Hamburgo (óbito em 18 de março)
- Mulher de 77 anos, de Carazinho (óbito em 15 de março)
- Homem de 59 anos, de Gravataí, morreu em João Pessoa/PB (óbito em 19 de março)
- Homem de 58 anos, de Capão da Canoa, dengue contraída na Paraíba (óbito em 13 de março)
A Secretaria Estadual de Saúde destacou a incidência de casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes. Em Novo Hamburgo, o índice é de 1.768/100.000, Gravataí apresenta 210/100.000, já Carazinho tem possibilidade de incidência de 38/100.000 e em Capão da Canoa o índice é de 24/100.000.
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 27.841 casos confirmados da doença, dos quais 23.640 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do estado.
O governo do RS, dada a realidade epidemiológica, decretou situação de emergência no dia 12 de março.
Atenção aos sintomas
A Secretaria reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas, que são:
- febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor retro-orbital (atrás dos olhos)
- dor de cabeça
- dor no corpo
- dor nas articulações
- mal-estar geral
- náusea
- vômito
- diarreia
- manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira
A busca por atendimento no começo da manifestação das sensações de desconforto físico é uma maneira de evitar o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. A SES indica o uso de repelente também para proteção individual contra o Aedes aegypti.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do inseto, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.
G1 RS