Caso da mulher morta em ritual em cemitério no Centro do Estado tem novas prisões
- 12/02/2024
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Na noite desta sexta-feira (9), Zilda Correa Bitencourt de 57 anos, morreu no cemitério da localidade Colônia Antão Faria, em Formigueiro. Zilda era da cidade de Restinga Sêca, e foi levada pelo marido e o filho para Formigueiro, onde passaria por um “ritual religioso”, de acordo com os familiares a vítima sofria havia a mais de 20 anos, por duas entidades que incorporavam seu corpo.
A mulher foi recebida em Formigueiro por um casal de irmãos, supostos “pais de santo”, ela chegou de manhã de sexta-feira de Restinga Sêca, e teria passado o dia sendo “atendida” pelos “pais de santos”. De acordo com as investigações Zilda Bitencourt, teria sido levada duas vezes até o cemitério, a primeira vez por volta das 20h, e depois retornado pelas 22h30min, onde ficou até morrer.
De acordo com relatos, ela foi agredida, chutada, espancada e teve a cabeça sendo arremessada contra o solo, várias vezes, antes de ser crucificada, onde ficou até a morte. O filho da vítima disse a Polícia Civil de Formigueiro, que os irmãos “pais de santo”, amarraram a mulher a cruz e disseram que depois de 20 minutos, ela estaria curada, o filho da vítima e o marido então esperaram por este tempo, quando foram ver, Zilda já estava morta.
EVOLUÇÃO: MAIS DOIS FORAM PRESOS
Na madrugada de sábado (10), quando as autoridades policiais foram comunicadas do fato, a Brigada Militar (BM) deslocou em direção ao local da ocorrência, no cemitério da Colônia Antão Faria.
No caminho identificou um veículo que trazia a vítima (já morta) para o Hospital Municipal de Formigueiro, na sequência, a BM apresentou presos quatro indivíduos a polícia Civil de Formiguiero. No dia do fato, foram presos em flagrantes dois dos envolvidos, já outros foram liberados e acabaram indiciados por co-autoria.
Ontem (10) a Justiça determinou a prisão preventiva, e foi preso na casa onde estava morando, no Passo do Maia (interior), já se apresentou na delegacia de polícia de Formigueiro, às 10h dessa manhã, acompanhado de três advogadas.
Depois de rápido depoimento, foi levado para o Presídio Regional de São Sepé, onde ficará a disposição da justiça, juntamente com os outros três presos, sendo dois seus filhos.
Na quarta-feira dia 14 de fevereiro, acontecerá uma audiência em São Sepé.
Formigueiro – Paulo Brito Real