Presidente do PSDB diz que governador gaúcho Eduardo Leite será candidato à Presidência da República em 2026
- 01/12/2023
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O novo presidente do PSDB, Marconi Perillo, disse, nesta sexta-feira (1º), que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, é o pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto. As próximas eleições para presidente do Brasil acontecem em 2026.
“O governador Eduardo Leite, de alguma maneira, ele conseguiu galvanizar a convergência de todas as lideranças tucanas, independente se a gente tem atrito aqui ou acolá, do ponto de vista da candidatura presidencial, o Eduardo hoje é a convergência de todos nós”, afirmou Perillo em entrevista a CNN Brasil.
Perillo assumiu o partido após uma decisão judicial que retirou o governador gaúcho Eduardo Leite da presidência da sigla.
Em 2021, o governador gaúcho perdeu as prévias do PSDB ao Planalto para o ex-governador de São Paulo João Doria.
Diretório de São Paulo
Segundo o ex-governador de Goiás, um de seus desejos frente à legenda é reunificar o Diretório de São Paulo. Em outubro, Leite fez uma intervenção no diretório paulistano da sigla e entregou a Presidência do partido para um desafeto do prefeito Ricardo Nunes (MDB).
Após o diretório estadual tucano validar a convenção que reelegeu Fernando Alfredo na Presidência municipal, Leite desautorizou os tucanos paulistas e entregou o cargo para o aliado Orlando Faria, que não apoia o projeto de reeleição de Nunes.
“Eu não serei um presidente centralizador e muitos menos que se mistura nessas questões que são da alçada municipal ou estadual. A Executiva anterior definiu uma data para a Convenção Estadual do partido, prorrogou por 90 dias uma espécie de intervenção e em fevereiro o partido vai fazer a sua convenção no estado”, disse Perillo.
Não sei quando, mas também faremos a convenção municipal na cidade de São Paulo e eu tenho certeza que tanto o Diretório Estadual, quanto o municipal, se debruçarão em relação a esse tema, de forma apropriada”, prosseguiu.
“Eu, particularmente, defendo que o PSDB tenha candidaturas próprias em todas as capitais e em todas cidades com mais de 100 mil habitantes. Mas, também, candidatos sem cidades médias, cidades menores. O partido que quer voltar a ser grande, que ter uma participação efetiva e que quer ser protagonista nas eleições de 2026, precisa dessa capilaridade no país inteiro”, expressou.
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