Ex-funcionária de Neymar afirma ter trabalhado sem folgas e pede quase R$ 2 milhões de indenização, diz jornal francês
- 15/11/2023
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Uma ex-funcionária de Neymar está acusando o jogador brasileiro de trabalhar além da jornada e sem folgas por quase dois anos. Ela, agora, exige 368 mil euros (R$ 1,94 milhão) de indenização do jogador, segundo informou o jornal Le Parisien.,
Segundo a matéria publicada nesta quarta-feira (15), a funcionária trabalhou sem documentação por quase dois anos, sete dias por semana, e sem direito a folgas ou férias. Segundo os jornais franceses, a acusação cita “trabalho oculto”, que é quando o funcionário exerce tarefas fora de seu expediente.
O pagamento de 15 euros por hora era feito em dinheiro. No total, a ex-funcionária somava quase 70 horas semanais. Sem qualquer contrato de trabalho, ela registrava suas horas trabalhadas em um caderno.
A situação relatada teria acontecido entre janeiro de 2021 e outubro de 2022. Neste período, Neymar atuava no Paris Saint-Germain. O jogador deixou o time francês em agosto após assinar um contrato de duas temporadas com o Al-Hilal, da Arábia Saudita.
A ex-funcionária, que não teve seu nome divulgado, é brasileira, tem 35 anos e é mãe de quatro filhos. Segundo o jornal, o primeiro contato dela com a equipe do jogador foi em fevereiro de 2019, quando foi contratada como ajudante de cozinha para uma festa em Bougival. Em maio de 2020, ela foi novamente contatada para exercer várias tarefas, se tornando, em janeiro de 2021, funcionária em tempo integral do atleta.
O jornal ainda cita que a ex-funcionária trabalhou até duas semanas antes do parto de seu quarto filho, que nasceu prematuro. Desde o nascimento da criança, ela não teve mais contato com Neymar ou sua equipe. Para conseguir arcar com seus custos, recorreu à ajuda de ONGs como a Secours populaire e Restaurants du Cœur, instituições que auxiliam pessoas carentes.
De acordo com o periódico, os advogados da mulher tentaram um acordo amigável com o jogador, mas não obtiveram nenhum retorno. O caso, então, foi designado para o tribunal industrial de Saint-Germain-en-Laye.
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